Porém, parece que o mundo cresce na contramão do silêncio. São centenas de sons que preenchem a vida através do ruído da chuva caindo, de um carro que passa, do dedilhar do teclado, de uma tosse distante, a música que vem de algum lugar, um cão que late, um relógio que pontua as horas num ritmado tic-tac. Sons, risadas, conversas, espaços preenchidos.
Com tanto barulho dentro de nós nem enxergamos direito, pois tudo já foi nomeado, decifrado, etiquetado em nossa mente acostumada a rotular, e aí tudo o que brilha nos parece ouro.
(artigo adaptado, extraído do site de Dulce Magalhães)
(artigo adaptado, extraído do site de Dulce Magalhães)
Muitas vezes silencio-me na vastidão do meu tumultuado barulhento consciente e inconsciente; vejo-me só, apesar de estar rodeada de pessoas.
Devo silenciar minha alma, para que ela serene e consiga ter a paz necessária.
Esta sou eu, muitas vezes, ou se não dizer quase sempre.
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