Desta reflexão, concluirmos que temos de ser nós mesmos e não o que os outros querem que sejamos.
domingo, 7 de agosto de 2011
A humildade e o equilíbrio
A verdadeira humildade é o equilíbrio. Haverá alguém capaz de concordar comigo nessa constatação? A humildade como habitualmente concebida, representa o pólo oposto da soberba. E o que é pólo oposto pertence ao mesmo eixo.
Como pode o pólo oposto de um eixo deixar de contaminar-se com o sistema ao qual pertence? Mesmo quando algo se opõe, por isso mesmo, faz parte do sistema dentro do qual de alguma forma é oposição. A humildade como anulação do ego sempre pretende o reconhecimento ou o mérito. Destarte, "humildade" entendida como ausência de vontade, humildade não é. Ela é "nobre" por contrariar a soberba e assim se afirma, mas tudo o que se afirma e se destaca, por ser elevado, nobre, etc. de algum modo exalta-se, logo não é humildade plena.
Já o equilíbrio, este não visa o reconhecimento nem o aplauso oriundo da humildade entendida no sentido acima: o de oposto da soberba pela ablação da vontade. Nem, por outro lado, adota as táticas vitoriosas provenientes da sensação de onipotência, superioridade, arrogância ou soberba.
O equilíbrio não busca os louros nem os aplausos de qualquer dos dois pólos dessa complexa relação: ele aceita as energias necessárias à vitória e quando a obtém não comemora nem se sente superior pelo fato e - ao mesmo tempo - o equilíbrio sabe incorporar os elementos de modéstia inerentes à humildade. Em síntese: não se vangloria nem se anula. Vive a necessidade de compreender suas limitações, falhas e pequenezas em silêncio e introspecção sem alardear.
O verdadeiro equilíbrio passa despercebido. Nem recebe os louros soberbos da vitória nem o aplauso e reconhecimento do mérito que vem quando há a humildade, no sentido tradicional de anulação do "ego". O equilíbrio é silencioso, não é comemorado e (aqui a humildade verdadeira): não é compreendido.
Seu labor de buscar os aspectos positivos da energia necessária ao êxito e as virtudes de contenção indispensáveis à humildade, leva-o a ser um agente integrador dos dois pólos, desagradando até a ambos, mas propiciando a fusão salvadora. É atitude bem mais complexa e profunda. Quem a compreenderá?
(texto de Artur da Távola)
A verdadeira humildade é o equilíbrio. Haverá alguém capaz de concordar comigo nessa constatação? A humildade como habitualmente concebida, representa o pólo oposto da soberba. E o que é pólo oposto pertence ao mesmo eixo.
Como pode o pólo oposto de um eixo deixar de contaminar-se com o sistema ao qual pertence? Mesmo quando algo se opõe, por isso mesmo, faz parte do sistema dentro do qual de alguma forma é oposição. A humildade como anulação do ego sempre pretende o reconhecimento ou o mérito. Destarte, "humildade" entendida como ausência de vontade, humildade não é. Ela é "nobre" por contrariar a soberba e assim se afirma, mas tudo o que se afirma e se destaca, por ser elevado, nobre, etc. de algum modo exalta-se, logo não é humildade plena.
Já o equilíbrio, este não visa o reconhecimento nem o aplauso oriundo da humildade entendida no sentido acima: o de oposto da soberba pela ablação da vontade. Nem, por outro lado, adota as táticas vitoriosas provenientes da sensação de onipotência, superioridade, arrogância ou soberba.
O equilíbrio não busca os louros nem os aplausos de qualquer dos dois pólos dessa complexa relação: ele aceita as energias necessárias à vitória e quando a obtém não comemora nem se sente superior pelo fato e - ao mesmo tempo - o equilíbrio sabe incorporar os elementos de modéstia inerentes à humildade. Em síntese: não se vangloria nem se anula. Vive a necessidade de compreender suas limitações, falhas e pequenezas em silêncio e introspecção sem alardear.
O verdadeiro equilíbrio passa despercebido. Nem recebe os louros soberbos da vitória nem o aplauso e reconhecimento do mérito que vem quando há a humildade, no sentido tradicional de anulação do "ego". O equilíbrio é silencioso, não é comemorado e (aqui a humildade verdadeira): não é compreendido.
Seu labor de buscar os aspectos positivos da energia necessária ao êxito e as virtudes de contenção indispensáveis à humildade, leva-o a ser um agente integrador dos dois pólos, desagradando até a ambos, mas propiciando a fusão salvadora. É atitude bem mais complexa e profunda. Quem a compreenderá?
(texto de Artur da Távola)
Possibilidades
Não se deixe encurralar por pensamentos ambíguos. O fato de A o ser verdadeiro, não torna o B falso. Com freqüência, tanto A quanto B podem ser verdadeiros.
As coisas que você deve fazer podem ser também as coisas que você quer fazer. O que você dá pode também ser o que você recebe. O que você ensina pode ser também o que você aprende. Sua tarefa pode ser difícil e ao mesmo tempo agradável. O que é bom para o cliente pode ser bom também para o vendedor.
Muitas vezes, cometemos o erro de definir as coisas pelo que elas não são. Fazendo isso, limitamos nosso raciocínio e nossas oportunidades.
Na realidade, existem poucos opostos. Será ensinar o verdadeiro oposto de aprender? Feminino é o oposto de masculino? O amor é realmente o oposto do ódio? Brincar é o oposto de trabalhar?
Claro que não. Muitas das coisas que consideramos opostas são, na verdade, muito similares. Nosso desejo de classificar e colocar tudo em categorias, embora às vezes útil, também pode ser limitante.
As possibilidades surgem, não da eliminação de outras possibilidades, mas da persistência em manter a mente aberta.
Empatia
Empatia é pré-requisito para melhorar os relacionamentos. É a habilidade que você usa para conhecer os sentimentos alheios e responder de acordo. Isso é possível quando você consegue ler pensamentos, interpretar linguagem corporal ou ouvir atentamente. Você só consegue agir com empatia quando é capaz de entender seus próprios sentimentos e emoções e apreciar tais sentimentos e emoções nas outras pessoas.
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